OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
“SEJAM BEM VINDOS”,TODOS QUE SE
INTERESSAM PELOS CAMINHOS DOS “CAVALEIROS TEMPLÁRIOS”, A COMPARTILHAR COMIGO UM
POUCO DESTA LOUCURA OU SABEDORIA, NA INVESTIGAÇÃO E ESTUDO DOS MISTÉRIOS DA
“ORDEM DO TEMPLO”. VLATIMA
Vamos
nos aventurarmos por caminhos não muito aceitos por outros, mas mesmo que
possamos nos perder, entre lucidez e loucura, entre os mistérios das origens da
Ordem e a influência que isto nos causa. Pois é muito interessante a história
da potência econômica e política que a Ordem do Templo e seus segredos, que
representaram, e pelos meios que empregaram, onde conquistaram a sua riqueza.
A
presença da Ordem dos Cavaleiros de Cristo (mais tarde denominada por Ordem do
Templo), Portugal data de 1126, e em, o Cavaleiro Templário “gordam” em 1157,
foi nomeado Grão-Mestre Gualdim Pais. Foi ele que comandou a reconquista de
Santarém e Lisboa, ao lado de Martim Moniz.
Em
1128, D. Teresa concedeu-lhes o castelo de Soure, como recompensa dos seus
feitos guerreiros e também o castelo de Almourolda cidade de Tomar, dado a ales
por D. Afonso Henrique; onde ocorriam as reuniões da Ordem.
Quando
houve a decisão papal de extinguir a Ordem, em 1311, quando ocorreu uma reunião
de comandos da igreja para ver as culpas e erros dos templários da Península
Ibérica. D. Dinis enviou ao papa João XXII documentos pedindo o renascimento da
Ordem do Templo. Surgindo a “Ordem de Cristo”, que regido pelo Grão-Mestre Gil
Martins ( Março de 1319), e nessa época os cavaleiros usavam um hábito igual ao
dos templários, com um símbolo formado em cruz branca inscrita dentro da cruz
vermelha, paradistingui-los dos outros.
Neste Templo, da nova Ordem, foi onde muitos
templários refugiados, de França e outras nações européias, se esconderam da
perseguição, da igreja . Pois os culparão de tudo, sendo que seguiam as ordens
da igreja e quando questionarão isto, começaram a ser desimados e perseguidos,
tendo que irem para os túneis
subterrâneo para não serem degolados.
No patrimônio
arquitetônico, encontrarão os “baphomets da Ordem”(cabeças degoladas)”, que
confirmarão estes esconderijos e escritas. Localizados no castelo de Tomar (chamado
dos Templários), que unia as passagens subterrâneas à Igreja de São João
Baptista (santo venerado pela Ordem).
O estilo
das construções de túmulos, em estilo manuelino é encontrado no Convento de
Cristo, cripta da Ordem de Cristo, após se ter instalado por alguns anos em Castro Marim e ter
regressado à oríginal sede do Templo.
Construidos
em disposição octogonal, fiel à cosmologia da época e representando o
hemisfério celeste. Os Templários, e os seus herdeiros Cavaleiros de Cristo,
teriam desenvolvido os conhecimentos de astrologia e astronomia, que lhes
serviam para as jornadas dos Descobrimentos.
Isto
é para nos lembrar o papel dos Cavaleiros nas Descobertas, assim como o ângulo
de 34º que encontramos nos vértices das fachadas das capelas góticas, que será
o ângulo que a constelação de Cão Maior faz com a Taça (Graal), representado no
baixo-relevo da Igreja de São João Baptista.
Também
ligada por subterrâneos a um outro monumento de Tomar, o Convento de Santa
Iria, onde se observa um boi esculpido na pedra (Constelação do Boieiro),
herança gótica de que, a Ordem do Templo teriam-se aprimorado, nos
desenvolvimentos da astrologia. A representação do «olho de boi», que se diz
indicar a direção do ovo alquímico, que serviria para a transmutação do metal
em ouro; sendo a explicação do tesouro templário, misteriosamente desaparecido
e talvez depositado em Tomar.
Nas
leituras das obras dos que investigaram os «segredos» dos Templários, que a
Ordem seria uma espécie de súmula dos mais variados textos esotéricas de todo o
Mundo, onde até hoje, buscam organizar e descobrir os pensamentos e mistérios
dos segredos deles. Mas parece inegável que os
Templários e a Ordem de Cristo
desempenharam um papel fundamental nos Descobrimentos Portugueses. Muitos
escritores ainda dizem que D. Dinis, o grande defensor da continuação da Ordem,
que estaria «iniciado» nos segredos templários; segundo a Mensagem de Fernando
Pessoa, último Cavaleiro de Rosa-Cruz, essa Ordem da cruz mística que muitos
julgam herdeira dos Templários, o que eu tenho certeza que é, pelo menos umas
das partes, pois houve uma divisão pela perseguiam na época.
As
Descobertas foi de D. João, mestre de Aviz, sabemos que a Ordem de Avis estava intimamente
ligada ao Templo. Pelas primeiras caravelas que ostentavam o pavilhão da Cruz
de Cristo, e o Infante D. Henrique era o governador da Ordem de Cristo. Da “missão templária”, o último rei de Avis
foi D. Sebastião, dominado pelo sonho de descobrir o “Império onde nunca o Sol
se põe”. Os Templários queriam ligar o Ocidente ao Oriente, e foi D. Sebastião
que ordenou ao D. Pedro Álvares que escrevesse a história da Ordem de Cristo, formulando
as “Escrituras da Ordem de Cristo”, ordenada em Dezembro de 1560. Nestas obras,
com vários volumes, conta-se “que a Igreja de Santa Maria do Olival era a única
paroquial Igreja de toda a terra de Thomar e Ceras e que o vigairo dela era
representado pelo Mestre e Convento sem instituição nem autoridade outros” e “que
a Ordem de Cristo se pode chamar a Ordem do Verdadeiro Templo”, entre outras
várias «histórias» que vale a pena estudar para traçar o percurso dos Templários.
Portugal
esteve decididamente envolvido na implantação e preservação da Ordem do Templo,
o que Michel Lamy deixa entrever na sua obra.
A
história da Ordem do Templo é um terreno perigoo, que provoca desconfianças
atuais. Por ser enigmático, ligado ao esoterismo. No entanto, deu origem, ao longo dos tempos,
a inúmeras obras de qualidade. Muitos historiadores e estudiosos tentaram
compreendê-la, contribuindo com a luz que era própria da sua formação ou do seu
envolvimento na política.
São
necessários nomes como os de Louis Charpentier, Daniel Réju, Gérard de Sède,
Gilette Ziegler, Guinguand, Weysen, que conseguiram colocar luz e entendiemnto
a algumas Histórias Secretas, por mais
perigoso e assustado, que é para o estudante do tema.
A
muitas boas obras para leitura como, mas essas obras, por mais sérias que sejam,
não resolvem todos os mistérios que a Ordem do Templo esconde até hoje.
Muitos
estudiosos, se dedicaram às descobertas desta história ,alguns ao ponto de
enlouquecerem. Nem todas as suas hipóteses geradas por eles, são confiáveis; mas muitos deles trouxeram um
facho de luz a algumas escritas, que antes só havia escuridão, sem nenhum
fundamento preciso
A
criação da Ordem do Templo continua envolta em mistérios, como também a
realidade profunda da missão, “os porquês”, a inúmeros locais ocupados pelos
Templários que apresentam temas estranhos.
A o
escritor “Umberto Eco”(universitário Italiano), que, após ser conhecimento
mundialmente pelo Obra; “O Nome da Rosa”, vendeu milhares de exemplares de uma
outra obra “O Pêndulo de Foucault”, onde colocou Nela tudo o que se relaciona com
o esoterismo e os Templário.
UM BREVE RESUMO DA HISTORIA DA ORDEM
DO TEMPLO
Retornando
a história da Ordem do Templo, para tentar esclarecer as suas zonas mais
obscuras, mas para compreender-mos o que se passou, tem que presente no
espírito, o que esta Ordem viveu dois séculos e em que evoluiu.
Tiveram
de se adaptar, uma ou mais vezes, tomar as questões temporais, perdendo, ao longo
dos anos uma parte da sua pureza
original.
A
Ordem do Templo foi se modificando atracés do tempo, trazendo orientação e
contribuindo para a História.
A PEREGRINAÇÃO
Começo
no tempo do final do século X. Na nossa época, é dificil imagina, o que foram os terrores que passaram
na época. A interpretação das escrituras havia convencido à toda cristandade de
que o Apocalipse aconteceria naquele ano terrível, com destruição, dor, o
regresso de cristo para levgar uns para o céu e outros para o inferno.
Os
cristãos viveram com angústia, esse ano
1000. E nada aconteceu, mas acharam que catástrofe fora evitada. Deus fora
tocado pelas preces dos homens e tinham que rezar, cada vez mais.
E na
peregrinação,se ligaram muito com rezas em Santiago de Compostela, atraía
milhares de homens e mulheres que deixavam a sua família, o seu trabalho,
abandonando tudo para irem rezar àquele local da Galiza onde achavam que a
terra acabava.
Tinha-se
passado perto da catástrofe final, as fomes, evitado o pior: e era preciso cada
vez mais que os homens se fizessem à estrada, que os monges rezassem, que todos
fizessem penitência. Peregrinaram aos lugares onde o filho de Deus sofrera para
resgatar os pecados dos homens, Jerusalém.
Multidões
cada vez mais numerosas puseram-se a caminho de Jerusalém. A cidade pertencia
aos califas de Bagdá e do Cairo que permitiam o livre acesso aos peregrinos.
Mas tudo mudou quando os Turcos se apoderaram de Jerusalém, em 1090. De início,
deixaram os cristãos,mas as vezes, infligindo-lhes humilhação atrás de
humilhação. Assim com o passar do tempo
a situação agravou-se: houve execuções, torturas, mutilações, abandonados nus
no deserto.
JERUSALEM
Se
espalhou rápidamente pelo mundo, o sofrimento que os cristãos estavam Passando
e o Ocidente emocionou-se. Não podia tolerar que os peregrinos fossem mortos.
Não podiam deixar-se os lugares santos nas mãos de infiéis.
Pedro,
o Eremita, que assistira, em Jerusalém, a verdadeiros atos de barbárie,
regressara muito decidido a erguer a Europa e pôr os cristãos no caminho da
cruzada. Com o passar do tempo em Novembro de 1095, o papa Urbano II, em Clermont. Proclamou :
“Cada um deve renunciar a si mesmo e carregar a cruz.”
Ir libertar Jerusalém
seria o caminho da salvação e assim
milhares de peregrinos, começaram a cozer sobre as suas vestes cruzes de
tecido vermelho, ficando sendo chamaddos de cruzados.
Pedro, o
Eremita, e o seu tenente, Gauthier-Sans-Avoir, arrastavam atrás de si uma
multidão, que começou a sua cruzada matando os judeus do vale do Reno e
pilhando os bens dos camponeses húngaros. Chegaram a
Constantinopla no sábado
de Aleluia de 1096. Foi o início do fim. Na Ásia Menor, depois de Civitot, uma
parte desses cruzados mal armados, foram masacrados. Os sobreviventes pereceram
quase todos de fome ou de peste, em frente à Antioquia.
Estes
últimos viram chegar, o exército dos cruzados, o dos homens de armas, fortemente
armados, determinados, esses guerreiros apoderaram-se de Antioquia. O objetivo
final estava próximo, a cidade de Jerusalém, terra prometida. Os cantos e todos
os cristãos em êxtase e eufóricos.
Em
Julho de 1099, a
tropa pôs-se em movimento e atacou a cidade. Jerusalém foi conquistada.
Mas, nesta
hora as cruzados não eram santos. Inúmeros muçulmanos tinham-se refugiado, por
causa desses cruzados, na mesquita Al-Aqsa; os cristãos desalojaram-nos. Um
cronista anotava: «Lá dentro, o sangue chegava-nos aos tornozelos», e Guilherme
de Tiro disse que “A cidade estava em tal estado de carnificina de inimigos,
banhada de sangue, que os próprios vencedores se sentiram chocados pelo horror
e a repugnância”.
Durante
semanas, ocorreram os massacres e combates de rua, até o cheiro do sangue
provocar náuseas.
Os
cruzados tinham fincado pé na Terra Santa e queriam ficar por lá. Foi fundado o
reino latino de Jerusalém. Godofredo de Bouillon foi nomeado rei, mas
recusou-se a usar a coroa naquele lugar onde Cristo apenas usara uma coroa de
espinhos. Godofredo, o rei cavaleiro do cisne, morreria pouco depois, em 1100.
Além
do reino de Jerusalém, que se estendia do Líbano ao Sinai, formaram-se três
outros Estados: o condado de Edessa, a norte, fundado por Balduíno de Bolonha,
irmão de Godofredo de Bouillon; o principado de Antioquia, que ocupava a Síria
do Norte e o condado de Antioquia.
Era
conveniente conservar as cidades e as praças fortes e velar pela segurança das
estradas. O inimigo fora vencido, mas não eliminado. Fundaram-se ordens, a que
foram atribuídas missões diversas. Houve, a Ordem Hospitaleira de Jerusalém, em
1110, a
Ordem dos Irmãos Hospitalários Teutónicos, em 1112, e a Ordem dos Pobres
Cavaleiros de Cristo (futuros Templários), em 1118, quando Balduíno II era rei
de Jerusalém.
O nome
de Ordem do Templo só aparece em 1128, por causa do Concilio de Troyes, que fez
a organização.
Dentro
em pouco, as doações tinham-se tornado importantes, o recrutamento progredia e,
quando o primeiro Grão-Mestre, Hugues de Payns, morreu, em 1136, sucedendo-lhe
Robert de Craon, a Ordem do Templo já era conhecida. Três anos mais tarde,
Inocêncio III reviu alguns aspectos da regra e concedeu ao Templo privilégios.
Em
1144, Edessa foi retomada pelos muçulmanos, o que levou à organização da
segunda cruzada, pregada por São Bernardo em 1147, enquanto a Ordem do Templo
continuava a adaptar-se e desenvolver-se.
Uma
terceira cruzada foi organizada em 1190, quando Robert de Sablé era Grão-Mestre
da Ordem do Templo. Viria a permitir reconquistar Chipre e Acra, em 1191.
Reunia Filipe Augusto, Frederico Barba Ruiva
e Ricardo Coração de Leão. Este último bateu Saladino em Jafa e, depois, tendo
sido vencido, tentou regressar a Inglaterra disfarçado de templário.
Reconhecido, foi feito prisioneiro, uma história que é bem conhecida de todos,
na infância, vibraram com as aventuras de Robin dos Bosques. Infelizmente,mas
como diz a lenda, Ricardo Coração de
Leão não foi o rei nobre. Morreu em
1196, três anos depois de Saladino e de Robert de Sablé.
Em
1199, foi decidida a quarta cruzada, teve muitas dificuldades nos seus caminho. Quando os cruzados avistaram
Constantinopla, em 1204, esqueceram o seu objetivo, conquistaram a cidade,
pilharam aquele reino cristão e organizaram os Estados Latinos da Grécia.
Neste século
XIII, Wolfram von Eschenbach escrevia o seu Parzifal, onde os Templários
apareciam como os guardiões do Graal.
Em
1208, foi pregada nova cruzada, mas esta consistia em ir sangrar o Sul de
França, onde os Cátaros se opuserão contra o clero local. Os barões do Norte
preferiram ir matar os Albigenses a esbarrarem os muçulmanos.
Houve
uma quinta cruzada, entre 1217 e 1221. Terminou com a tomada de Damieta, no
Egito, e sem mais êxitos. Foi esta a época escolhida pelos Mongóis para
lançarem uma operação de invasão, criando uma nova frente, muito difícil de
combater. Como não enfrentaram dificuldades, apoderaram-se do Irão. Frederico
II de Hohenstaufen, imperador germânico excomungado pelo papa, devolvera
Jerusalém aos cristãos. O que as armas não haviam conseguido , Frederico II
mediante negociações diplomáticas conseguiu. Mas em 1244, a Cidade Santa viria
a cair nas mãos dos Turcos.
Todo
esse tempo, os Templários estiveram praticamente em todas as frentes, por causa
das graças e investimentos do patrimônio ocidental, obtido com o esforço de
guerra no Oriente. Mas o povo, os nobres, começaram a se cansar. As vitórias e
as derrotas sucediam-se, tornavam-se banais. Já não existia o entusiasmo
inicial. Em contrapartida, o Oriente influenciara o Ocidente. O contato com
outra civilização deixara marcas. Tinham aparecido produtos novos nos mercados
da Europa; haviam-se desenvolvido técnicas e ciências graças a frutuosas
relações estabelecidas entre sábios e letrados das duas civilizações. O
Ocidente abria-se ao fascínio das ciências.
Em
1248, São Luís, iniciou a catastrófica sétima cruzada. Em nome de um ideal,
mesquinho das realidades da época e se recusavam a ouvir os conselhos daqueles
que, como os Templários, conheciam bem os problemas locais.
Cometeu
muitos erros e sofreu uma grave derrota em Mansurá, enquanto os Mamelucos
turcos, aumentavam o seu poder no Egito. Em 1254, São Luís regressou a França.
Quatro anos mais tarde, os Mongóis, venceram, Bagdá, pondo fim ao califado abássida.
Em 1260, foram expulsos indo para a Síria, pelos Turcos , no ano seguinte, os
Gregos retomavam Constantinopla.
Em 1270,
São Luís, participava da oitava cruzada e encontrou a morte em frente a Túnis.
Houve
uma trégua de dez anos com o Egito, enquanto os Cavaleiros Teutónicos haviam
decidido levar as suas espadas mais para norte e criar um reino na Prússia. Seis
anos mais tarde, com a derrota de São João de Acre, no decurso da qual foi
morto o Grão-Mestre da Ordem do Templo, Guillaume de Beaujeu, a Terra Santa foi
perdida e evacuada. Os Templários retiraram para Chipre.
Em
1298, Jacques de Molay tornou-se Grão-Mestre da Ordem: o último Grão-Mestre.
Filipe,
o Belo, teve violentos confrontos com o papa Bonifácio VIII, que o excomungou, em
1303.
Nesse
mesmo ano, foram jogadas acusações de extrema gravidade contra a Ordem do
Templo ,por forma de denúncias feitas perante o rei de França. Acusações
duvidosas: a Ordem ficou inquieta, porque tinham tirado os seus poderes..
Em
1306, Filipe, baniu os judeus do reino de França, mas antes capturou os seus
bens e mandou torturar alguns deles. Em
1307, mandou prender todos os templários do reino em 13 de Outubro. A 17 de
Novembro, o papa, deu ordem para a prisão deles, em toda a Europa.
Pouco a pouco, os Templários tentavam
organizar a sua defesa mas, a partir de 1310, alguns deles foram condenados e
conduzidos à fogueira. Em 1312, quando do segundo concílio de Viena, a Ordem do
Templo foi extinta sem ser condenada. Os bens dos Templários foram, dizem na
teoria, que foram devolvidos para São João de Jerusalém.
Em
Março de 1314, o Grão-Mestre, Jacques de Molay, e vários outros do grupo, foram
queimados vivos. Um mês mais tarde, em Abril, morreu, por sua vez, o papa
Clemente V. No dia 29 de Novembro ocorreu a morte de Filipe.
A
Ordem do Templo se extinguiu, mas a sua
história não terminara.
Deixou
vestígios, como as catedrais que ajudara
a construir, que resistiu ao tempo.
Viveram dois séculos, período durante o qual a evolução da civilização
ocidental fora muito importante em relação à Idade Média. Dois séculos de
evolução econômica, de desenvolvimento do comércio, do artesanato, de progresso
nas artes. Dois séculos que marcaram para sempre o mundo.
A Ordem
do Templo, foi parte e sempre
esteve ligada a essa evolução e
junto os seus mistérios..
O MISTÉRIO DAS ORIGENS
Antes
das cruzadas, no início, tinham tolerado os peregrinos antes de os destruírem,
tanto em terra como no mar. A cruzada deveria pôr tudo em boa ordem, mas manter
Jerusalém e mais algumas cidades ou praças fortes não era cobrir todo o território
e a insegurança era uma realidade.
Godofredo
de Bouillon mandara limpar rapidamente a cidade, nomeando os lugares santos,
onde houve muitos dos cadáveres que acumulou dos cruzados No Santo Sepulcro, instalara uma construção de
vinte cônegos regulares, reunidos sob a denominação de Ordem do Santo Sepulcro.
Envergavam um manto branco ornado com uma cruz vermelha.
Mandara
também reparar as muralhas guarnecidas com torres que protegiam a Cidade Santa
e um cuidado muito especial às igrejas: Santa Maria Latina, Santa Madalena, São
João Baptista e Santo Sepulcro, onde estava o túmulo de Cristo. Também fora
ampliado um hospital que devia ser entregue aos de São João de Jerusalém e repararar a
mesquita de Omar, isto é, a cúpula do rochedo que exibia a pedra sobre a qual
Jacob vira, em sonhos “a escada que
conduzia ao céu”. Quanto à mesquita de Al-Aqsa, viria a tornar-se, em 1104,
residência do rei de Jerusalém, Balduíno I, antes de ser devolvida aos
Templários, a partir de 1110.
O
mistério nos primórdios da Ordem. Primeiro enigma, que não é o mais importante:
a personalidade do seu fundador. Geralmente, dá-se-lhe o nome de Hugues de
Payns. Segundo os registros e as crônicas dessa época, encontram, também sob os
nomes de Paganensis, Paenz, Paenciis, Paon, etc. Guilherme de Tiro designa-o
como «Hues de Paiens delez Troies», dando assim a sua origem geográfica.
Pensa-se que tenha nascido em Payns, a
um quilometro de Troyes, por volta de 1080, no seio de uma família nobre com parentesco
da família dos condes de Champagne. Era senhor de Montigny e teria mesmo sido
oficial da Casa de Champagne, pois a sua assinatura figura em dois registros
importantes do condado de Troyes.
Muito
pouco,se encontra escrito, sobre o cavaleiro de Champagne chamado Hugues de
Payns.
CRIAÇÃO DA ORDEM DO
TEMPLO
Qaunto
a fundação da Ordem, a muitas passagens obscuras, como a versão oficial, que
foi transmitida pelos cronistas da época. Guilherme de Tiro, nascido na
Palestina em 1130, bispo de Tiro em 1175, não assistiu ao início da Ordem, mas
falava dela, como ouvia as historias dos outros.
Jacques de
Vitry, já tinha de posse de alguns escritos “oficiais” sobre o inicio da Ordem,
porque estava muito ligado aos Templários.
Alguns
cavaleiros, amados por Deus e ordenados para o seu serviço, renunciaram ao
mundo e consagraram-se a Cristo. Em cerimônias de votos solenes conjurados
perante o patriarca de Jerusalém, dedicaram-se a defender os peregrinos dos
arruaceiros e ladrões, a proteger os caminhos e a servir de cavaleiros ao
soberano rei.
No
começo, só houve nove que tomaram uma decisão tão santa e, durante nove anos,
serviram com vestes, que ultrapassou séculos e os fiéis lhes devam esmola, para
alimentar-se. O rei, os seus cavaleiros e o senhor patriarca tiveram compaixão
por esses nobres homens que tudo haviam abandonado por Cristo e deram-lhes
algumas propriedades e benefícios.
O rei os
instalou no seu palácio, perto do Templo do Senhor. O abade e os cônegos regulares
do Templo deram-lhes, um terreno que não ficava distante do palácio e foram
mais tarde chamados Templários.
No ano
da graça de 1128, depois de terem ficado nove anos no palácio, vivendo todos
juntos em santa pobreza, de acordo com a sua profissão, receberam uma Regra por
intervenção do papa Honório e de Estêvão, patriarca de Jerusalém, e foi-lhes
dado um hábito branco.
Mais
tarde, no tempo do papa Eugenio (1145-1153), puseram a cruz vermelha na suas
roupas, usando o branco como emblema de inocência e o vermelho pelo martírio. O
número aumentou rapidamente que, logo ja havia mais de trezentos cavaleiros nas
suas assembléias, todos envergando mantos brancos. Conseguiram bens neste lado e do outro lado do mar. Tinham cidades e
palácios e dos rendimentos, todos os
anos, davam uma determinada soma para a defesa da Terra Santa, nas mãos do seu
soberano mestre em Jerusalém.
Os exércitos
de cruzados que haviam permanecido no local não tinham meios para dominarem todo
o território, muitos homens haviam regressado ao Ocidente. As cidades estavam
bem controladas mas a maior parte do país continuava sob domínio muçulmano.
Em todo o
caso, a partir de 1108, Hugues de Champagne tinha contatos importantes com o
abade de Cister: Estêvão Harding. A partir dessa época é que começaram a
estudar minuciosamente textos sagrados hebraicos. Estêvão Harding pediu mesmo
ajuda a sábios rabinos da Alta Borgonha.
A
estada de Hugues de Champagne na Palestina pode parecer como uma viagem de verificação.
Documentos descobertos em Jerusalém ou nos seus arredores tenham sido trazidos
para França. Foram traduzidos e interpretados, e Hugues de Champagne teria ido
então procurar informações complementares ou então verificar, no local, a correção
das interpretações e a validação dos textos.
Hugues
de Champagne considerou as revelações suficientemente importantes para ficar na
Palestina. Era casado e, para entrar na Ordem do Templo que acabara de se
criar, era necessário que a sua mulher aceitasse entrar para um convento.
Hugues de Champagne hesitou durante algum tempo, mas como a sua mulher lhe era
infiel, colocou-a no convento.
A
Ordem dos Pobres Cavaleiro de Cristo só fora criada oficialmente em 1118, isto é, vinte e três anos depois da
primeira cruzada, mas foi apenas em 1128, que recebeu o nome de Ordem do Templo
e a sua aprovação definitiva e canônica.
Podemos
pensar que os documentos que tudo indica terem sido trazidos da Palestina por
Hugues de Champagne e não deixariam de estar relacionados com o local que foi
posto ao lado do alojamento dos Templários.
SALOMÃO
O rei
de Jerusalém, Balduíno, atribuiu-lhes como alojamento uns edifícios situados no
local do Templo de Salomão. Chamaram ao local caserna de São João.
As
casas, eram formadas por aquilo a que se chamavam as estrebarias de Salomão. O
cruzado alemão João de Wurtzburg dizia que eram tão grandes e tão maravilhosas
que podiam alojar-se lá mais de mil camelos e quinze centenas de cavalos.
Um dos
manuscritos do mar Morto, encontrado em Qumran e decifrado em Manchester em
1955-1956, relata a quantidade de ouro e de vasos sagrados que constituíam
vinte e quatro conjuntos enterrados sob o Templo de Salomão. Os manuscritos
foram escondidos no fundo de uma gruta.
OTemplo
de Salomão foi construído cerca de 960 a . C., mais oumenos, pelo menos na sua
forma primitiva.
O
Templo era retangular. Entrava-se no local, passando uma porta dupla de bronze
e logo, encontravam-se duas colunas: Jachin e Boaz, também de bronze. Seguia-se
uma porta dupla, em madeira de cipreste, que permitia o acesso ao hékal, ou
local santo, uma sala com lambris de madeira de cedro e cheia de objetos preciosos e sagrados: o altar dos
-perfumes, em ouro maciço, a tábua dos pães de oração, em madeira de cedro
forrada a ouro, dez candelabros e lâmpadas de prata, copos para libações
finamente cinzelados, bacias sagradas e braseiros que serviam para a celebração
de sacrifícios’.
Em
seguida, entrava numa sala cúbica onde se encontrava a Arca da Aliança. Em 70
d. C., uma vez mais, Jerusalém foi tomada e o Templo pilhado, por Tito. Os
objetos sagrados, como o candelabro dos sete braços e muitas outras riquezas,
foram levados para Roma e apresentados ao povo, quando do «triunfo» de Tito’.
Quando
os Templários se instalaram no local onde se erguera, apenas restava do Templo
um pedaço do muro das lamentações e um magnífico empedrado quase intato. Em sua
substituição, erguiam-se duas mesquitas: Al-Aqsa e Omar. Na primeira, a grande
sala de oração foi dividida em quartos para servir de alojamento aos
Templários. Com novas construções: refeitórios, adegas, silos.
OS TEMPLÁRIOS E A ARCA
Parece
que os Templários fizeram descobertas interessantes no local, como a Arca da
Aliança, que continha as Tábuas da Lei. Uma tradição rabínica referida pelo
Rabi Mannaseh ben Israel (1604-1657) explica que Salomão teria mandado fazer um
esconderijo sob o próprio Templo, para se colocar lá a Arca, em caso de perigo.
Essa
Arca tinha a forma de uma caixa de madeira de acaju, tanto no interior como no
exterior, as paredes estavam cobertas com folhas de ouro. O cofre abria por
meio de uma tampa de ouro maciço e por cima se viam dois querubins de ouro
martelado, frente a frente, com as asas dobradas e viradas uma para a outra.
Havia
argolas fixadas, paralevanta-la com barras cobertyas de ouro, para carregar-la
Em
todo o caso, a Arca encontrava-se bem protegida. Paul Poêssonl lembra que era
proibido tocar-lhe sem uma autorização expressa, sob pena de se ser fulminado de imediato.
O
desaparecimento da Arca, por roubo teria deixado inúmeros vestígios, tanto nos
escritos como nas tradições orais. Quando Nabucodonosor tomou Jerusalém, não há
qualquer referência à Arca, no saque. Manda incendiar o Templo, em 587 a . C. E a Arca arde com
ele, é claro que a Arca foi enterrada. Quando a Arca da Aliança foi enterrada, levou-se
para a ghenizah o recipiente que continha o maná, porque estivera em contato
com as Tábuas da Lei.
Para
Charpentier: a Arca ficou no local, escondida sob o Templo, e os Templários a
descobriram.
Quanto
a isto, Charpentier cita em primeiro lugar, como memória, uma tradição oral que
faria dos Templários os detentores das Tábuas da Lei. Lembra o regresso ao
Ocidente dos primeiros templários, em 1128. Assim, abandonavam a sua missão
Charpentier
comenta e sublinha:
A obra
é realizada com a ajuda de Nous. E os cavaleiros foram mesmo mandados à Marca
de França e da Borgonha, isto é, à Champagne, sob a proteção do conde de
Champagne, onde podem ser tomadas todas as precauções contra qualquer
interferência dos poderes públicos ou eclesiásticos. E Charpentier pensa que os
Cavaleiros do Templo, ao regressarem ao Ocidente, traziam, nas suas bagagens, a
Arca da Aliança.
A existência de uma regra secreta
A
existência de uma regra secreta. Corresponde a vários testemunhos de Templários.
Alguns pensam que eram em número de três: uma primeira, “oficial”, depois, mais
tarde e apenas para alguns irmãos, a segunda com a negação de Cristo e, por
fim, a terceira, ainda mais secreta, reservada apenas aos membros do Capítulo
Geral. Com o correr dos tempos, a incompreensão de determinados ritos teria
feito confundir um pouco tudo e os postulantes, quando da sua entrada na Ordem,
teriam seguido ritos que não lhes eram destinados. É isso que embaralha as
pistas.
Na
leitura que fiz tem uma frase citada de um templário Gaucerand de
Montpezat:Temos três artigos que nunca ninguém conhecerá, excetuando Deus, o
diabo e os mestres. Gilette Ziegler escreve:
Teremos,
portanto, de admitir a existência de uma regra secreta, conhecida por alguns
chefes, e que teria sido destruída. Alguns fatos parecem prová-lo: em
Inglaterra, Guillaume de La More ,
Grão-Mestre, dera um manuscrito, para dele ser feita uma cópia, a um cavaleiro,
Guillaume de Pokelington, e como um capelão, que entrara para o Templo havia
apenas seis meses, pretendesse consultar esse texto, o Grão-Mestre arrancou o
papel das mãos do copista e levou-o consigo. Por outro lado, o irmão Gaspard de
Cauche explicava: «No ultramar, vi uma ou duas vezes o Grão-Mestre Thibaud
Gaudin pedir aos irmãos que detinham os livros relacionados com as regras da
Ordem que lhos entregassem. Ouvi dizer e penso que mandava queimar alguns,
entregava outros aos mais antigos da Ordem e guardava os restantes para si. Os
antigos diziam que Guillaume de Beaujeu e Thomas Bérard haviam feito o mesmo.»
Muitos
foram os que se puseram na pista dessa famosa regra secreta. Em 1877, foi
publicada a tradução de um texto latino proveniente da Grande Loja Maçônica de
Hamburgo.
A PROTEÇÃO DOS LOCAIS DOS TEMPLÁRIOS
Existiram
cerimónias secretas regidas por uma regra secreta e, para serem praticadas,
convinha que se utilizassem locais adequados e protegidos. Louis Charpentier associa
o seu segredo ao termo “épine” (espinho).
Para
ele, os locais que apresentam essas características toponímicas correspondiam a
lugares próprios para essas cerimónias. Locais chamados I'Épinne, Épinay,
Pinay, Épinac, etc. E precisa: Hoje em dia, pode ser o nome de um campo, de uma
casa, de um lugarejo, ou até de uma cidade como Épinay-sur-Orge, mas podemos
ter a certeza de que as comendas não se encontram longe. As que Épinay-sur-Orge
põe em evidência existiam em Ris e em Viry. Por vezes, o nome estendeu-se, quando se trata de florestas, como a floresta
de Courbé@ine, na floresta de Othe, perto do bailio de Coulours.
A
existência de tanques. Serviam para a piscicultura, dado que os peixes eram
necessários para as refeições dos monges nos dias em que era obrigatória a
abstinência. Mas esses tanques podiam servir também como redes de proteção
tornando mais difícil o acesso a determinados locais, por parte daqueles que
não os conhecessem bem. Assim, a comenda de Blizon, no Brenne, perto de Loches,
encontrava-se situada junto a uma rede que compreendia duas dezenas de tanques.
Entre estes, havia edifícios pertencentes à comenda, nos locais chamados le
Temple e Lépinière. Esconderiam o acesso a criptas misteriosas e inundáveis, em
caso de perigo?
Não
podemos esquecer-nos de lembrar, a este respeito, a Floresta d'Orient, no Aube,
um dos lugares mais fascinantes para quem se interessa pela Ordem do Templo.
Também aí as casas da Ordem se encontravam protegidas por uma verdadeira rede
de tanques e de regatos. A esse respeito, Louis Charpentier fala de
esconderijos sob esses tanques e não se trata de uma observação gratuita.
Quinze anos antes dele, Léon Mizelles já pusera a nu esse sistema ao descobrir
um esconderijo no viveiro da comenda de Coulours, inundável, caso fosse
preciso. No caso da Floresta d'Orient, as pesquisas ficaram impossibilitadas
porque a maior parte dos locais que pertenceram aos Templários ficou submersa
sob um lago artificial cujas águas servem para uma central nuclear.
Falar
de locais protegidos e de acessos secretos significa que havia locais
subterrâneos mais próprios do que outros para o desenrolar de determinadas
cerimônias. O lugar encontra-se no Ome,
no vale do Touque. Mais precisamente, fica situado no bosque de Ia Jaunière,
perto de um local chamado la
Chevalerie (a Cavalaria). A toponímia que o rodeia é
interessante, desde la
Prévotière (a Prebosteira) a Babylone (Babilônia), passando
por Porte-Lancière (Porta-Lanceira), la Croix-Rouge (a Cruz Vermelha), les Rouges-Terres
(as Terras Vermelhas), le Nouveau-Monde (o Novo Mundo), le Pont-Percé (a Ponte
Transposta) e le Pont de Vie (a Ponte da Vida).
Gnósticos
e essênios
Se houve
realmente cerimônias secretas no seio da Ordem do Templo, resta-nos perguntar a
que doutrina há que ligá-las. Na maior parte das vezes, é às crenças gnósticas
que se recorre para esse fim. Isto seria bastante lógico, na medida em que a
gnose, sob uma ou outra das suas formas, inspirou quase todas as heresias da
Idade Média. O contato com o Mediterrâneo oriental só podia favorecer o
contágio gnóstico.
Os
gnósticos tinham forjado as suas doutrinas a partir de um fundo comum bebido
nos mitos gregos, egípcios e até babilônicos. Em geral, os gnósticos pensavam
que eram necessárias várias vias para atingir esse estágio e acreditavam na
imigração das almas e na reencarnação. O corpo era, para eles, a prisão da
alma, mas, pelas provas sofridas e ultrapassadas quando das vidas sucessivas,
cada ser poderia esperar reintegrar um estado primordial.
O
gnóstico começou grego, implantou-se também na Palestina. Os manuscritos
descobertos em Qumran e atualmente chamados “manuscritos do mar Morto”
informam-nos sobre as crenças dos Essênios
OS TEMPLÁRIOS E O GRAAL
O
Graal é um dos elementos que aproximam os cátaros dos Templários. Alguns mitos
afirmam que a taça do Graal esteve, pelo menos durante algum tempo, sob a
guarda de puros cátaros. Teria inclusive estado guardada em Montségur. Os
desenhos encontrados numa gruta de Montréalp de Sos, no Ariège, seriam um testemunho da sua passagem. Essa gruta fica
perto de uma casa templária, situada em Capoulet-Junac. Nessa caverna de saída dupla,
o Graal aparece acompanhado pela lança, o cepo, uma espada quebrada, cruzes
vermelhas e cinco gotas de sangue.
Na
obra de Wolfram, que teria sido um templário suábio, o eremita Trevizent diz a
Parsifal: Valentes cavaleiros têm a sua morada no castelo de Montsalvage, onde
se guarda o Graal. São templários que vão muitas vezes cavalgar para longe, em
busca de aventuras.
Situa-se
o castelo do Graal perto da fronteira espanhola. No seu Titurel, Wolfram von
Eschenbach escreve: Entre os cavaleiros do Templo, podemos ver mais de um coração
desolado, eles a quem Titurel livrara mais de uma vez de rudes provas quando o
seu braço defendia cavaleirescamente o Graal com a ajuda do deles.
Bem, isto é
uma pequena amostra das escritas encontradas, podia escrever muito, mas
entraria em vários campos , que prefiro deixar para vocês procurarem e tirar as
dúvidas.
É um assunto
histórico e muito interessante, sempre fui fascinada pelos Cavaleiros
Templários.
Por: Vlatima
Consultas por
e-mail: vlatimavandragan@hotmail.com
Por celular:
(11) 9695-1227
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